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domingo, 7 de outubro de 2012

VIAGEM ASTRAL









     Os bons espíritos gostam de música clássica. As boas vibrações instrumentais nos levam a elevadas frequências vibratórias, a estados de alma pungentes. Essa música é muito forte e quando a ouço eu me vejo num lugar parecido com um campo. Está cheio de casinhas simples e tem muito verde.
As aves são multicoloridas e são diferentes das aves terrenas. Elas vem e vão e nesse desdobramento consigo ver as cores dos pássaros.
 Depois, vejo muitos moinhos e mulheres de tamancos. Sinto uma brisa bater nas minhas faces. O campo é lindo; cheio de tulipas.
Começo a querer descer e alguém me chama pelo nome e eu volto em seguida. Lá embaixo-exatamente no umbral-existe um espírito. Não sei quem é; ele me aflige, mas meu guia espiritual pede para eu subir e orar muito.
Agora, eu consigo ver meu mentor espiritual. Ele tem um ar sereno, usa óculos, mas tem ar compenetrado.
    Ele diz que nessa atual encarnação muitos progressos serão alcançados se eu tiver mais fé em mim mesma e nos guias espirituais.
     Explica que a reencarnação faz parte de um processo muito importante na vida do espírito e que teremos muitas encarnações. Ele afirma que tudo que nos acontece é fruto da nossa mente e das nossas ações. É sempre tempo de recomeçar, acertar, rever e se corrigir. Deus não nos criou para sofrer, mas sim para aprender . A dor é um processo necessário que depende da evolução de cada um. Completa que a infelicidade é um sinal importante de que estamos em atalhos perigosos e fora de rumo. Nesse momento, refletir sobre as ações e pensamentos. O espírito está sempre conectado com a fonte divina. Quando estamos em paz é sinal de que a trilha está correta. As pedras serão contornadas e veremos as flores mais adiante. O caminho da felicidade sempre será o amor; o amor por todos os seres da criação.
Não ouço sua voz; trocamos ideias pelo pensamento.
   Depois ele me leva para outro lugar que é muito frio, um frio intenso, de doer. Nesse lugar, sinto arrepios e uma grande angústia. Vejo torres e  castelos, mas sinto muito frio.
   Não consigo ficar ali  e depois ele me leva a um lugar que não me sai da memória. Parece com uma fazenda no Brasil, no tempo dos escravos. A casa tem pé direito muito alto, janelas bonitas e uma escada na frente. Eu me vejo descendo a escada, meus cabelos estão presos.      Sou muito clara, os cabelos são muito longos. Eu chamo alguém e vejo um senhor descendo as escadas comigo. É um senhor bondoso e claro. Sempre procuro essa casa e me lembro dela. O homem era meu pai; sempre que me relembro dessa casa sinto nostalgia.
    Só vejo meu pai e eu. A casa é imensa e cheia de escravos, mas todos vivem bem. Meu pai deu alforria a todos; foi uma encarnação tranquila e de preparação.
Agora, estou descendo, descendo... Descendo... E só consigo ver o rostinho da minha neta.

Meu mentor  diz:

“Ama, trabalha, espera, sorri e compartilha seu dom com todos que precisam! Nada espere desse mundo... Espere do Alto as bênçãos e a força para seguir em frente! Nada tema! Jesus estará sempre com você nos olhos das crianças! - seu mentor espiritual”.

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