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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Os anjinhos(crianças) "crescem" depois que desencarnam.





  








  Os anjinhos a que me refiro são as crianças que morrem prematuramente. Enquanto crianças os chamo de anjos, porque a matéria ainda é nova. Comportam-se como bebês e crianças. No entanto, o espírito é eterno e já tiveram muitos corpos. Quando dormem, saem do corpo e, quando são espíritos evoluídos podem ir para outras paragens. Podem transformar seu espírito e adquirir consciência e maturidade de adulto.

  Muito difícil aceitar a morte de um bebezinho que tinha a vida pela frente. Perdi um irmãozinho que viveu apenas três dias. Meu pai sempre quis ter um menino, mas minha mãe teve primeiramente duas meninas. Como Deus interrompe a vida de um bebê de tres dias e , ao mesmo tempo,mantém um idoso muito doente com mais de noventa anos? O homem deseja morrer e não desencarna. Deus é injusto? Tudo o que nos acontece é obra do acaso? Deus não é responsável por nossas tragédias, aliás, elas fazem parte do processo evolutivo. Se somos felizes ou não a responsabilidade é somente nossa! A morte não existe!

 A terceira gravidez da minha mãe foi muito desejada. Ela teve complicações no parto e o obstetra usou o fórceps. Era um menino lindo e pesava quatro quilos, mas seu coração estava muito inchado. Respirava com dificuldade. Se fosse hoje talvez tivesse uma cura para o problema dele.

 No terceiro dia, me lembro que meu pai chegou do hospital muito alegre. Comentou que Silney havia apresentado significativa melhora. Ele torcia para que o bebê viesse logo para a casa. No entanto, o anjinho Silney tinha pouco tempo na Terra e partiu com quatro dias de vida. Nasceu dia primeiro de outubro e morreu dia 3.

  Naquela época, havia o costume de fotografar os bebês mortos. Mórbido, não? No entanto, era para guardar de lembrança. Era uma criança muito bonita e de traços delicados.Sugeri à minha mãe que levasse um cobertorzinho no cemitério para que meu irmãozinho não sentisse frio. Minha mãe só chorava! Estava desconsolada. Um período muito difícil começou em meu lar. Minha mãe quase não saía do quarto. Entrou em depressão profunda. Ela via e ouvia vultos.

  Meus pais eram espíritas, mas minha mãe desejava morrer. Fui com ela numa sessão espírita na casa de uma grande médium que mora em Guaratinguetá. Nunca mais me esqueci do que a médium falou. Minha mãe iria fazer aniversário por aqueles dias e a médium Senhora F. viu o meu irmão Silney. Ela o descreveu com detalhes. Apareceu como um menino claro de aproximadamente doze anos. Vestia camiseta branca e calça cáqui de suspensórios. Ele segurava uma faixa escrita assim: “Parabéns, mamãe!” Minha mãe voltou mais calma para casa. A certeza da vida eterna a deixou mais resignada. Sidney não estava morto, mas vivia em outro plano. O dom dessa senhora era muito objetivo. Minha mãe não teve dúvidas de que era o Silney que havia se manifestado como um menino de doze anos. Mais tarde, também o vi.

 Assisti ontem à noite  um documentário sobre uma médium americana num canal de assinatura. Ela compareceu a uma sessão e falou sobre um bebê que havia morrido. A mãe desabou num choro convulsivo. Era sua menina que morrera com poucos meses. A médium comentou bem humorada:

 “Seu bebê está bem. As almas dos anjinhos crescem quando vão para o mundo espiritual”.

   Crescer é no sentido figurado. Nós somos corpo, mente, espírito e períspirito. Imagine uma cebola descascada e saberá como é. O períspirito se adapta ao corpo terreno. Quando a matéria morre ele pode se transformar. O espírito desencarnado pode se mostrar como era em outra encarnação. Se tiver uma encarnação onde morreu mais velho poderá se mostrar assim numa sessão espírita ou através da vidência do médium.

   Existem processos delicados na Espiritualidade que tratam do “crescimento” dessas almas que morreram tão jovens. 

    Tudo depende da evolução desse espírito e das suas necessidades espirituais. Todo esse processo é coordenado por mentores e médicos siderais. Num futuro não tão longínquo vamos encarar tudo como natural e, não, como sobrenatural.

   Se a criança morre com alguns meses é acolhida na espiritualidade como um bebê e merece cuidados próprios. No entanto, com o tempo poderá adquirir lembranças de outras vidas e poderá moldar seu períspirito de outras formas.

   Nós trocamos de roupa durante a vida terrena. No mundo espiritual, tudo é feito através da mente. Pensou; criou. No entanto, algumas crianças espirituais ficam nesse estado por vários motivos. Aparecem para seus pais ou dão mensagens em estilo infantil ou com trejeitos infantis. Precisam de mais tempo para compreender que são criaturas eternas e tiveram várias vidas. O processo da lembrança pode durar algum tempo.

   Devemos nos esmerar na educação infantil. Até os sete anos, a criança ainda tem muito do plano espiritual. É o período certo para adquirir valores morais e a educação dada pelos pais.

  Acompanhamos com muita tristeza as notícias de adolescentes que cometem crimes hediondos! A adolescência é somente na matéria, pois o espírito já teve muitas e muitas encarnações. Algumas crianças já têm más tendências adquiridas em outras vidas. Alie-se a isso, um ambiente propício (violência doméstica, pobreza, drogas) e teremos um delinqüente ainda muito jovem. Já soubemos de casos de crianças que mataram muito precocemente. A alma é muito velha!

  Maturidade espiritual nada tem a ver com a idade biológica. Conheço crianças muito precoces e evoluídas. Jovens que viveram em extrema pobreza com pais drogados e conseguiram vencer os obstáculos e seguir o caminho do Bem.

   “Os tempos já são chegados”.Precisamos estudar a Espiritualidade e muitas mazelas terrenas serão curadas.

       Espírito de uma criança que morreu aos sete anos: 

    "Mãe, eu queria que soubesse..
    que o Toninho tá vivo.
   A doença despertou a crença
  no Milagre de Jesus!
  Assim, foi meu despertar!
  Estou livre das amarras da Terra!
  Não foi castigo de Deus, mãezinha querida!
  Precisava aprender a dar valor à vida!
 Eu pedi essa prova e essa experiência!
 Precisava dessa vivência!

   Muitos séculos já vivi, 
  Missões deixei pela metade,
  Pelo orgulho e vaidade.
  O suícidio era sempre a solução!

  Quando retornei a Terra e senti seu abraço acolhedor!

  Como era bom ser amado novamente!

 Eu que estava tão descrente!

 Aprendi a ser valente e a gostar da vida!

Mãe querida, tudo por causa do seu grande amor!

 Agora, posso me elevar e aprender!

 Mas eu voltarei!

Ficarei com você novamente!

Serei seu amigo e sua luz!

Não se desespere!

Pense no Menino Jesus!

- Toninho ( Antonio Carlos)

Esse espírito me passou a mensagem como se tivesse uns treze anos, mas já moldava seu períspirito como ele queria. Causa mortis: câncer.

 

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